No post sobre o Alva acabei poupando as palavras e não dissertei sobre minhas impreções. Primeiramente como sabia com antecedência que iria encontrá-lo bolei todo um texto na cabeça com cada palavra que ia falar. Chegamos na loja cedo (eu e Rodrigo) ficamos de papo com uns amigos e eis que os caras chegam!
Eu sabia que muito provavelmente seria a primeira e única vez que veria o Alva de perto, daí vem todo um filme na cabeça, sobre meu primeiro carrinho (um plâncton azul marinho) e toda história do skate na qual o Tony sem duvida foi um dos protagonistas. Estávamos bem no inicio da fila a poucos metros do “cara” as palavras se embaralharam, o sentimento tomou conta do raciocínio, eu tentei me controlar pensando, “é só um cara, um ser humano como eu”, mas nem assim consegui, a representatividade deste cara para a história o torna diferente, e isso é fato. Chegou nossa vez, Tony estava afundado numa cadeira bem larga, as costas no meio do encosto as pernas abertas e esticadas, parecia cansado ou entediado, mas como estava de óculos escuros não consegui decifrar o real estado de espírito dele naquele momento, se eu fosse o Super-Homem aqueles óculos, definitivamente, seriam uma caixa de chumbo. Chegou minha vez, dois passos em direção ao cara, um aperto de mãos, um muito obrigado por tudo. Tony é um cara de estatura media, não passa de 1,70. Minha impressão era que fosse mais alto, continua com corpo em forma. Dei a ele um presente, uma camiseta da DUO (marca que criei) com uma estampa inspirada no inicio da história do skate. Foi nesta hora que ele se levantou, mostrou a camiseta pro John, me deu um abraço, agradeceu e começou a falar que ia surfar e andar de skate nos próximos dias. Disse também que estava gostando de vir ao Brasil. Enfim o que ficou pra mim foi a imagem de uma cara tranqüilo, carismático e que curte trocar uma idéia sem cerimônia, principalmente assuntos ligados a skate, surfe e música.
Thank you for all Tony!!!
Abs,
Alex.