O skate já foi visto de diversas maneiras, desde um brinquedo de criança a mais marcante que foi ter seus praticantes estereotipados e mal vistos, e assim o preconceito
maciço reinou décadas a fio.
Com o interesse da indústria que vislumbrava cada vez mais
crescer dentro deste mercado, aos poucos a imagem negativa deste “skatista”
começou se a moldar para a imagem de “atleta”.
Campeonatos foram realizados, profissionais foram formados, patrocínios
foram propostos, jogos foram criados, etc. Assim chegamos ao período em que ser
um profissional do skate, seja qual for a modalidade ou o tamanho do deck, se
tornou referencia e espelho para as gerações seguintes.
Acredito que hoje o skate chega a um equilíbrio devido a sua
democratização, que no meu ponto de vista é muito bem vinda, principalmente se
tratando do Skate Longboard que cresceu vertiginosamente nos últimos cinco anos.
Eu que me tornei um observador deste comportamento vejo o skate inspirando um
número cada vez maior de pessoas, que nunca subiram em um deck, a dar com
orgulho suas primeiras “remadas”.
Para mim não importa como éramos vistos ou como somos vistos
agora, quantos éramos ou quantos somos agora, que idade temos ou o comprimento
dos nossos cabelos. A cada dia surgem mais perguntas e respostas sobre a “antropologia
do Skate” e assim como lido em um adesivo que ganhei de um amigo, sentencio em
voz alta para todos vocês escutarem: “SKATEBOARDING ALWAYS WILL BE BEAUTIFUL"