Eu vinha passando por uma fase chata.
Cansado, muito trabalho, várias situações diferentes ao mesmo tempo, família, responsabilidades, projetos.
Sobre trabalho e família, nem comento. São “as” prioridades da minha vida.
O resto, vem no pacote, e não tem como fugir e por isso estava sem tempo para me cuidar, para fazer o que eu queria, para simplesmente ficar parado. Cansado pacas. E essa situação estava chegando num limite desagradável. Tanto que nos últimos tempos eu meio que deixei o blog de lado, fui “correr atrás do prejuízo”. Viagem a trabalho com um cliente coreano em pleno carnaval (ok, não tinha grandes planos, mas o skate e as pranchas estavam no carro), filhos na cobrança, emails para ler, decisões para serem tomadas... enfim, vida adulta, né?
Mas e aí? Aonde eu iria parar com essa rotina de “vida loca”? Ataque cardíaco era a aposta mais certeira. Qual o limite da felicidade financeira?
Tive que esperar dois meses para compreender (mais uma vez) que se queremos crescer, temos que nos esmerar. Ou seja, “se quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior” (Dalai Lama).
Ontem, depois de muito tempo, fui dar um role. Peguei o Siebert enquanto Alex apresentava a sua maleta 007 com mil possibilidades de ferramentas, e demos uma geral nele todo. Deixamos a pracinha de lado, e fomos encarar o nordestão poderoso em Camburi.
Como foi bom suar. Como foi bom sair de si, e voltar ciente das minhas capacidades e possibilidades.
A formula é simples na verdade: oxigenar o cérebro. Fazer as minhas “sinapses” se expandirem.
Tudo isso através do Longboard.
Não sou psicólogo, ou mesmo sigo qualquer profissão da área, mas leio bastante sobre conhecimento e como expandi-lo.
No caso do longboard e do skate em geral não é diferente. Tudo requer treino. E estou muito feliz que o pessoal aqui está muito nivelado. Todo mundo mandando manobras de projeção, como shove-its e flips.
Desenvolvimento.
Por falar em desenvolvimento, queremos deixar o nosso imenso parabéns para o Chico, nosso novo cientista social. Quem sabe ele não será a chave do desenvolvimento futuro em um país sem perspectivas? Longboard neles Chicão!